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Rev. bras. saúde ocup ; 45: e34, 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1138426

ABSTRACT

Resumo Introdução: lacuna de 50% na identificação de fontes de transmissão do vírus da hepatite C (HCV) torna plausível suspeitar da existência de elos epidemiológicos desconsiderados entre a infecção e acidentes de trabalho. Objetivo: apresentar e fundamentar hipótese de existência de rotas inexploradas de transmissão ocupacional do HCV por exposição a sangue/fluidos humanos em processos e ambientes de trabalho de qualquer setor produtivo. Métodos: análise baseada em revisão bibliográfica e documental em busca de evidências que possam relacionar a infecção pelo HCV a acidentes de trabalho e acerca da importância da articulação entre conhecimento acadêmico e saber dos trabalhadores na sua identificação e controle. Discussão: dados de acidentes com exposição a agente biológico destacam ocupações não comumente consideradas em estudos do HCV. Magnitude, infecção silenciosa e de longo curso e viabilidade ambiental do HCV por 16-23 horas conferem plausibilidade à hipótese de sua propagação em acidentes com ruptura de barreira cutânea, pelo contato direto entre trabalhadores e, indireto, no compartilhamento de instrumentos/ferramentas/robôs. Análises epidemiológicas que considerem o processo de trabalho podem contribuir para melhor compreensão da transmissão ocupacional do HCV. Os trabalhadores também devem protagonizar posição estratégica no desenvolvimento de investigações, indicadores e intervenções em todos os setores produtivos.


Abstract Introduction: a 50% gap in identifying sources of the hepatitis C virus (HCV) transmission suggests the existence of disregarded epidemiological associations between this infection and work accidents. Objective: to present and support the hypothesis of unexploited routes of HCV occupational transmission in any productive sectors due to their own work processes and environments. Methods: bibliographic and documentary review searching evidence of the association between HCV infection and work accidents as well as verifying the importance of the articulation between academic knowledge and worker's knowledge regarding the disease identification and control. Discussion: data from accidents involving exposure to biological agents highlight occupations not typically considered in HCV studies. Magnitude, silent and long-term infections as well as environmental susceptibility to HCV for 16-23 hours make the hypothesis of propagation in accidents with skin rupture plausible when there is direct contact between workers and indirectly through the sharing of instruments/tools/robots. Epidemiological analyses considering the work process may contribute to a better understanding of HCV occupational transmission. Workers must also play a strategic role in research activities, indicators definition and intervention actions in all productive sectors.

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